quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Ainda...

Hoje. A esta distância. Ao som desta música. Dou por mim a pensar em ti. Que estarás a fazer? Imagino-te sempre como naquele verão. O verão das nossas vidas. T-shirt despida, pendurada nas calças de ganga,os ténis desatados, o cabelo delsalinhado, o cigarro ao canto da boca e o sorriso. Sempre aquele sorriso, que me fascinava. Que ainda me fascina. E pensar, a esta distância que tentei resistir-te. Ainda sem saber que serias o melhor da minha vida.
Hoje. A esta distância. Ao som desta música. Recordo a primeira vez que dançamos. Não esta música. Outra. Ainda meios descompassados e receosos, tentamos. As palavras que segredamos essa noite, nessa dança, serão eternas. Lembro os comentários dos nossos amigos, que sentiam a nossa aproximação. E entre olhares mostravam aprovação.
Hoje. A esta distância. Ao som desta música. Lembro as juras de amor eterno no final do verão. Um verão que teimava não querer passar, aqui no coração. As nossas mãos entrelaçadas não se queriam separar e doeu.
Hoje. A esta distância. Ao som desta música. Dou por mim a pensar em ti. Recordo-te. Lembro-te. E respiro a esperança de te reaver.

Efectivamente o melhor verão da minha vida.
Afectivamente J.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

A nossa música…

A nossa música insiste em tocar.
Passaram dias, muitos dias, meses…anos (meu Deus!) e a nossa música insiste em tocar, trazendo até mim aquele momento.
E eu, passados todos estes dias, muitos dias, meses… anos (meu Deus!) continuo a sentir o mesmo cada vez que a nossa música insiste em tocar.
Aquelas mesmas borboletas no estômago, que de tão alegres me asfixiam de emoção.
Aquele mesmo aperto no peito que surgia a cada abraço teu.
Aquela mesma brisa, que se misturava com o teu cheiro.
Aquela vista, aquela praia, aquela dança, aquele amor… ao som da nossa música que ainda insiste em tocar.
Já não somos os mesmos. Mas a nossa música, que insiste em tocar, devolve-nos a inocência de outros tempos… tempos que acreditamos eternos. Tempos que revivo e que julgo novamente perpétuos cada vez que a nossa música insiste em tocar.

Efectivamente um grande amor que não se perdeu.
Afectivamente para quem não deixa que eu o perca.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Uma lição simples…

Ontem a vida deu-me uma lição simples e tão válida: Nunca devemos desistir, mesmo quando já não acreditamos ser de todo possível.
Um longo dia de trabalho. Com muitas emoções à mistura, devido ao programa que estávamos a fazer. Uma conversa com as colegas em jeito de conclusão. E saída apressada para casa. Ah! Não esquecer de passar no supermercado. Não há pão em casa!
Desci a rua apressada. Na mão dois papeis importantes. Que não queria meter na mala, para não ter que os dobrar. Entrei no supermercado. “Sim, já tenho o novo cartão!”. Chegada a caixa pousei os papéis, que trazia na mão. Os dois papéis tão importantes, que não queria meter na mala, para não ter que os dobrar… Rua acima, o frio fazia o meu nariz regelar!
A vontade de ler, fez-me entrar na papelaria. Quando fui pagar reparei: Já não tinha os dois papéis, que trazia na mão, que não queria meter na mala, para não ter de os dobrar. Pânico. Tristeza. Desilusão. Dei uma vista de olhos pela papelaria, nada. Mas onde é que os deixei? Saí a correr para o supermercado. Quando estava quase sem fôlego parei. Valeria a pena? Provavelmente já alguém tinha pegado neles. Voltei a trás. Procurei na mala, na esperança de me ter esquecido que não os queria dobrar. Mas não. Então calmamente fui até ao supermercado. Entrei. “Sim, já tenho o novo cartão! Obrigada!” Dirigi-me à caixa. Já não era a mesma menina, que me havia atendido há escassos minutos. Mas perguntei. Ela chamou a colega que rapidamente se apressou a entregar-me os dois papéis que trazia na mão e, que não queria meter na mala, para não ter que os dobrar. Rua acima, com o nariz a regelar com tanto frio, dei por mim a pensar. “Vês? E se tivesses desistido? Perderias a oportunidade de ver a cara do papa e do primo ao olhar para aqueles papéis, que tinham o autógrafo do Rei Eusébio.”. Sorri. Pensei: “Que lição tão simples. Não vale a pena desistir de nada. Mesmo quando já não acreditamos ser possível. Devemos sempre tentar”.

Efectivamente a vida mostra-nos sinais, cabe-nos a nós interpreta-los.
Afectivamente para quem um dia pensou desistir.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Muito soninhooo

Hoje, quase não me consegui levantar... uff!
Foi terrível. Parece que nem o Pedro Ribeiro (que estava obviamente na Rádio Comercial a fazer o seu belo programa) conseguia ajudar. E é sempre assim. Sempre que me custa levantar a primeira coisa em que penso é: "Hoje saio à minha hora do trabalho, meto-me no carro e ao chegar a casa nem janto, deito-me imediatamente". É sempre assim. Claro, que esta frase deixa de fazer sentido a partir do momento em que me levanto e começo a preparar-me para mais um dia. Um dia que quero aproveitar ao máximo. Porque a vida tem que ser vivida assim. Cada dia como se fosse o último. Ainda cheia de sono, já no carro, lembrei-me da canção dos MECANO: "Hoy no me puedo levantar. El fin de semana me dejó fatal." Neste caso específico não foi o fim de semana, mas uma semana inteirinha de trabalho... uff! Quero fim-de-semana jáaaaaaaaaaa!

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Receei

Ontem pela primeira vez receei.
Mal entrei em casa percebi que estavas a tomar banho. É tão agradável sentir o vapor do teu banho. Ao colocar as compras no frigorífico senti os teus passos atrás de mim. Sussurraste-me ao ouvido as palavras mágicas. O beijo foi mais longo do que o normal…Depois de uma troca de olhares, sorrisos e carícias disseste-me “Fiz um chá, para tomarmos enquanto conversámos.”
Senti-me gelar, incapaz de proferir uma palavra. Era a primeira vez que receava por nós. Sem motivo aparente. Senti-me vazia.
Serviste o chá. Sentamo-nos no sofá. Tremia tanto, não era capaz de disfarçar. Pensas-te que tinha frio. Foste buscar a minha manta favorita. E nela nos enrolamos, como fazemos sempre. Foi querido teres fingido que não reparavas no meu nervosismo. Afastaste uma madeixa de cabelo da minha cara e disseste-me: “Pela primeira vez na minha vida sinto-me completo… Quero ficar para sempre contigo.”.
Ainda meia incrédula, fui incapaz de esboçar um sorriso. As lágrimas saíam dos meus olhos com a tranquilidade que só tu me transmites. Amei-te mais do que nunca naquele momento. E a eternidade parecia tão pouco para nós. O beijo foi mais longo do que nunca… Depois… uma infinita troca de olhares, sorrisos e carícias…e amor. Ontem pela primeira vez receei… não saber viver sem ti.

Efectivamente sou feliz
Afectivamente para ti, meu amor!

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Um daqueles dias

Hoje é daqueles dias...
Em que a esperança se foi.
Em que a paciência ultrapassou os limites.
Em que as palavras dos outros parecem estorvar-me.
Em que o silêncio magoa.
Em que a luz incomoda.
Em que a escuridão assusta.
Em que os olhares ferem.
Em que as opiniões de todos sobre tudo irritam.
Em que nada parece fazer sentido.
Sinto-me só, nesta sala rodeada de gente. Sinto-me devastada, por pessoas que, às vezes, me dizem tanto.
Ninguém tem culpa, mas todos parecem culpados.
Hoje é daqueles dias...
Em que o cinzento sobressai às outras cores.
...

Efectivamente um dia não!
Afectivamente para todos aqueles que têm mesmo que me aturar...

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Quando o silêncio deve imperar

Na vida há momentos em que o silêncio faz falta.
Quando tomamos um banho de espuma. Silêncio.
Quando choramos por algo irremediável. Silêncio.
Quando lemos um livro. Silêncio.
Quando escrevemos a quem temos saudades. Silêncio
Quando comemos o nosso gelado favorito. Silêncio.

Quando nos despedimos de quem não queremos distância. Silêncio.
Quando nos olhamos depois de acordar. Silêncio.
Quando nos amamos de forma às palavras não serem necessárias para dizer o que sentimos. Silêncio.
...
E também quando não temos a certeza de que aquilo que vamos dizer está correcto. SILÊNCIO.


Efectivamente há dias em que não há paciência para se ouvir tanta palercime.

Teu cheiro em mim

Teu cheiro em mim… já não sei voltar atrás! Parece que respirar nunca foi tão importante… desde que tenho o teu cheiro em mim.
Todos os sentidos deixaram de fazer sentido, perto do olfacto, que me faz sentir o teu cheiro em mim.
E sei que mesmo que a despedida esteja iminente (ainda que por pouco tempo) reconforta-me pensar que o teu cheiro ficará em mim.
Teu cheiro em mim dá-me a certeza que te vou querer sempre.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Fuego Lento

"A fuego lento me haces agua
contigo tengo el alma enamorada
me llenas, me vacias, me desarmas
ayayayy amor cuando me amas
a fuego lento revoltosas
caricias que parecen mariposas
se cuelan por debajo de la ropa
aumentando el sentimiento
amor forjado a fuego lento..."

Rosana.

Efectivamente a "fuego lento" sabe melhor;)

Queria ser

"Queria ser o ar que escapa do teu sorriso
Queria ser o sal que cura as tuas feridas
Queria ser o sangue que envolves com a tua vida
Queria ser o sonho que jamais partilharias"
Queria ser...
A.S.

Fácil de entender

The Gift - Fácil De Entender

Talvez por não saber falar de cor, Imaginei
Talvez por saber o que não será melhor, Aproximei
Meu corpo é o teu corpo o desejo entregue a nós
Sei lá eu o ue queres dizer, Despedir-me de ti
Adeus um dia voltarei a ser feliz
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei, o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender
Talvez por não saber falar de cor, Imaginei
Triste é o virar de costas, o último adeus
Sabe Deus o que quero dizer
Obrigado por saberes cuidar de mim,
Tratar de mim, olhar para mim, escutar quem sou,
e se ao menos tudo fosse igual a ti
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender
É o amor, que chega ao fim, um final assim,
assim é mais fácil de entender
...

Efectivamente era melhor que tudo fosse mais "Fácil de Entender". Obrigada The Gift!

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Eternamente

Até que um dia… até que um dia se sente que um instante pode ficar para sempre. Tudo muda. As palavras deixam de ter o mesmo sentido, as músicas de sempre parecem querer dizer outras coisas, as risadas têm outra entoação, os olhares tornam-se perigosamente cúmplices… Acreditamos! Acreditamos que podemos ser felizes. A vida muda… Torna-se azul. Ou será verde? Colorida… Não sei… Diferente. E tudo isto quando finalmente descobrimos que há instantes que podem ficar para sempre…

Efectivamente eterno.
Afectivamente eterno.

Novo ano... nova vida

Chegou 2007… e tu vieste com este novo ano que tanto promete. É tão reconfortante esta sensação de saber que te vou encontrar sempre que abrir a porta de nossa casa. A nossa casa, gosto tanto de poder dizê-lo assim… com as nossas coisas espalhadas… A luz do canto da sala sempre acesa, alguns dos nossos cd’s desenham-se no chão que tantas vezes testemunhou o nosso amor, a colcha por cima do sofá tem agora sempre o teu perfume, os teus chinelos guerreiam com os meus no nosso quarto e na cozinha estão, neste momento, duas chávenas por lavar. E é tão reconfortante esta sensação… Sensação de nós! Falar no plural é um bom presságio para este ano que agora começa. E com ele as nossas vidas!

Sem ti

Mais uma noite sem ti…
Sinto falta do teu sorriso a cada instante do meu olhar.
Sinto falta da tua voz, que parece ainda correr atrás da minha orelha.
Sinto falta da suavidade do teu cabelo, que as minhas mãos não cansam de percorrer.
Sinto falta do teu olhar a cada movimento meu.
Sinto falta das tuas mãos inquietas na minha pele.
Sinto falta da tua boca insaciável no meu pescoço.
Sinto falta do teu cheiro…
Sinto falta da tua sede de amor, na minha fonte de paixão.
Sinto falta de nós.
E morro na eterna ansiedade de não te ter. Agora. Sempre.
Que seria de mim se não soubesse que voltas?

Uma breve apresentação

De repente a necessidade de comentar o que me rodeia. Chega de observar e ficar em silêncio!
E(A)fectivamente não é mais do que a minha visão do que vai acontecendo, e do que tudo isso me faz sentir. Fica uma breve apresentação... com o tempo vamos conhecer-nos melhor!