terça-feira, 29 de maio de 2007

Um dia…

Há palavras que ficam, mesmo que não tenham sido ditas intencionalmente.
(É-me permitido duvidar agora, depois de tudo…)
Passam dias, semanas, meses… E elas teimam em sair da nossa cabeça. Deve ser porque ainda fazem sentido, pelo menos para mim.
Confesso que não as quero esquecer… Ainda me aconchegam o coração.
Coloco-as aqui para que fiquem para a posteridade…

“Um dia pode ser que estejamos os 2 em Milão e eu prometo q te convido para jantar. Sonhar nunca fez mal a ninguém. Quando voltar a Lisboa aviso… Beijinhos”

Pode ser um dia…

Mas não precisas de me avisar quando voltares… eu vou saber do teu regresso. Acredita!

Efectivamente palavras, leva-as o vento
Afectivamente palavras, que ficarão sempre

terça-feira, 22 de maio de 2007

Palavras que fazem falta

Acordei sobressaltada de um sonho mau.
Acendi a luz. Olhei e tu não estavas.
Faltaram-me as tuas palavras esta noite.
Sei que posso sobreviver.
Mas dói-me pensar que as tuas palavras me faltarão sempre.


Efectivamente em falta.
Afectivamente prefiro o escuro.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

A tua ausência

Inesperadamente a tua ausência faz-me bem.
Parece, repentinamente, que sei viver sem ti. E o mais curioso é que estou feliz. Obviamente tenho os meus momentos. E há alturas em que claramente os meus pensamentos voam até aos nossos dias. E a minha voz emudece. O passado continua presente… mas é por momentos. E, de repente, a força sai-me destravada da garganta e faz-me voltar a sorrir. Nunca tinha percebido que podia ter este sorriso estúpido nos lábios estando longe de nós. Dos nossos dias.
Sei que passou ainda pouco tempo. Sei que muitos pensam que ainda não caí em mim. Sei que o vento ainda pode mudar de direcção… Mas sinto a esta curta distância que a vida me faz bem… mesmo na tua ausência.

Efectivamente na tua ausência
Afectivamente acho que vivo bem com isso...

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Sussurros de ternura

Sussurraste-me ao ouvido novamente essas velhas palavras que sei de cor.
Mas que sempre me convencem a voltar.
Sei que não te devia dar ouvidos.
Sei que devia esquecer o que significam essas palavras… que sei de cor.
Mas acredito em nós. Mesmo que todos já o tenham deixado de fazer. Até tu.
Não percebo essa filosofia de que temos todo o tempo do Mundo.
Nunca tens pressa de chegar a lado nenhum. E a nossa história está à espera de ser vivida.
Desta vez o destino tramou-nos, pôs-nos à prova. Frente a frente… Máscaras caídas. Mãos apertadas. Alma tiritante. Olhos brilhantes. Voz trémula. E as velhas palavras que sei de cor.
Por isso, por mais que ninguém compreenda, eu não consigo por um ponto final a uma história que para mim ainda não acabou.
Onde guardaria a tua voz, o teu olhar, as tuas carícias? Onde guardaria a tua respiração descompassada sempre que nos aproximamos? Onde guardaria as promessas que fizemos, os planos que construímos? Onde guardaria as velhas palavras que sei de cor e sempre me convencem a voltar?

Efectivamente susurrando
Afectivamente quero voltar

sexta-feira, 4 de maio de 2007

A minha solidão e eu

Já percebi que desta vez a tua ida não comprou bilhete de volta.
Custa a crer… depois de tudo.
Mas nem por isso me sinto miserável.
Um vazio, um aperto no coração cada vez que penso nos nossos momentos…
Mas no fundo, bem no fundinho, há esperança. Não sei explicar porquê?
Sei que também tens pensado em mim… Sei que te têm custado todas estas mudanças. Sei que o teu coração não pôs um ponto final a tudo isto… Talvez um ponto e vírgula? E sei que a nossa história vai vencer a nossa teimosia.
Enquanto estás nessa cidade, que um dia nos apresentou e, hoje, nos separa, eu vagueio pelos corredores de uma casa que um dia foi nossa… penso em ti com carinho e desejo que sejas feliz.
Ao remexer nos Cd’s que tu sempre tinhas fora do lugar… encontrei o Alejandro. E esta música disse tudo…

E depois, como tu dizes… nunca se sabe se o destino nos quer de novo juntos…
Relembro-te e sorrio, só de pensar no tom sério em que disseste isso.
Ouve e sorri também… Aquele beijo!

Mi soledad y yo

“Cómo estás, qué tal te va?
allí es de día, o es de noche?
Es bonita esa ciudad, para ir de vacaciones?
Y el hotel, era verdad que es tan romántico y lujoso
como en la publicidad con esas playas de las fotos?
En Madrid está lloviendo y todo sigue como siempre
solamente que no estás y el tiempo pasa lentamente
Estoy loco por que vuelvas
hace tanto que te fuiste
No te irás a enamorar allí, lo prometiste
Por favor, cuando puedas llámame
que mi soledad y yo
sin ti no nos llevamos bien
Me paso el día planeando
nuestro encuentro imaginario
Te besaré, como nadie en este mundo te besó
te amaré, con el cuerpo y con la mente
con la piel y el corazón
Vuelve pronto, te esperamos
Mi soledad y yo
Ya no te entretengo más
se que te está esperando alguien
dile que debe hablar más bajo
al que ha dicho que no tardes
solo ultimo favor te pido antes de colgar
dile que te cuide mucho, me prometes que lo harás?
y ahora cálmate se nota que haz llorado
disimula que estas bien como yo lo hago
y mientras seguiré pensando nuestro encuentro imaginario

te besare como nadie en este mundo te beso
te amare con el cuerpo con la mente con la piel
y el corazón, vuelve pronto te esperamos....
mi soledad y yo”


E se um dia, como tu mesmo disseste, o destino nos quiser juntos, nessa ou outra cidade, eu e a minha solidão estamos à tua espera.

Efectivamente acreditando…
Afectivamente não tenho outra alternativa!

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Procuro-te

Procuro-te…
E tenho uma certa urgência.
Quero confessar-te os meus pecados.
Mostrar-te a minha alma…
Contar-te os meus segredos.
Falar-te dos meus medos.
Dizer-te das minhas conquistas.
Revelar-te as minhas angústias.
Cantar-te as minhas alegrias.
Procuro-te…
E tenho uma certa urgência.
Quero que me vejas dormir.
E anseies descobrir os meus sonhos.
Desejo acordar nos teus braços.
E que me implores sorrisos.
Anseio que invadas os meus pensamentos.
E atendas a todos os meus pedidos.
Procuro-te…
E tenho uma certa urgência.
Das tuas poesias.
Da tua coragem.
Do teu toque.
Das flores todas as manhãs.
Dos caracóis do teu cabelo.
Procuro-te…
E tenho uma certa urgência…
Prometo que desta vez não te deixarei escapar.

Efectivamente à procura.
Afectivamente com urgência.

That's me