quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A chegada do Outono!

Adoro o Outono... O regresso à roupa menos fresca, de que já tinha saudades. Os gritos dos meninos nas ruas, que regressam da escola. O sol escondido por entre as nuvens cinzentas, antecipando uma despedida definitiva por algum tempo. O moreno esbatido na pele. As folhas amareladas das árvores caídas no chão. O cheiro a terra molhada. A pressa das pessoas nas ruas. Adoro! Parece que tudo volta ao seu lugar depois da tão saudável e necessária loucura do Verão.

Mas este Outono não me traz o sabor de outros anos. Queria ficar no quentinho do sol, na areia da praia. Tenho saudades das noites amenas. Sinto falta de esplanadas apinhadas de gente. Almejo o sabor de uma caipirinha bem gelada. Anseio pelas músicas que nos obrigam a dançar até estarmos esgotados. Apetecia-me a calma de quando as horas não importam. Queria que o Verão se esticasse...


Não sei se é culpa do Outono. Não sei se são saudades do Verão. Não sei se as estações do ano têm alguma coisa a ver com tudo isto. Mas a verdade é que o queria mesmo, fosse qual fosse a temperatura, era estar a jogar cartas contigo... perdida no tempo e no espaço (que podia muito bem ser uma 'caixinha vermelha'),onde não importa perder ou ganhar... simplesmente estar, ser, querer, amar. Como foi, como é (às vezes), como eu quero que seja, sempre!

Efectivamente estou aprender os truques do jogo!
Afectivamente já fui menos 'batoteira'

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Não sei mais que um miúdo de 5 anos

Fim-de-semana familiar.

Sábado ao meio-dia estava à porta da casa do meu primo Nuno, de 5 anos, para o ir buscar para almoçar em minha casa... uma vez que ele na noite anterior havia comentado com o meu pai da sua inteira disponibilidade.
Bricámos imenso e matámos as muitas saudades que tínhamos de estar juntos...
À hora de jantar o avô veio bucá-lo, mas ele foi logo dizendo que ainda tinha muitas coisas para fazer comigo e que ficava para jantar. Expliquei-lhe que uma amiga ia jantar lá em casa e que não ia ter todo tempo para estar com ele como até então, mas nada o demoveu.
A Raquel chegou e a verdade é que o jantar foi muito divertido.
Por volta das 23h fomos levá-lo a casa. Metemo-lo no carro, assim como toda a parafernália que implica uma criança dessa idade:
- cadeirinha
- dois carrinhos
- um saco com uma muda de roupa
- um ovo kinder (a derreter)
- um casaco
- ...

Pelo caminho surgiu a inevitável conversa de mulheres que ainda vão sair para beber um copo:
- Não sei o que é que vou vestir, Raquel??
Ao que o Nuno responde, do banco de trás, do alto dos seus 5 anos e antes que Raquel tivesse oportunidade de proferir o que quer que fosse:
- A esta hora o pijama!

Sábios conselhos, meu principe escandinavo!

Adorei estar contigo! Foi um sábado em cheio.
Daqui a 15 dias há mais.

Efectivamente maravilhada!
Afectivamente ainda tenho uma criança dentro de mim;)
(por isso é que preciso de um educador de infância)

domingo, 7 de setembro de 2008

Engano

Confirmei o que já sabia...

Tu usas estes sapatos...


... quando na verdade devias usar estes:


Mas lá que tens graça, tens... usando qualquer uma das opções.

Efectivamente sem engano ;)
Afectivamente conservo o bom humor.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Conversas Coloridas (Parte VII) – Tanto tempo depois…

Passou tanto tempo…
Tanto… que já não te esperava.
Mas bastou ver-te. É sempre assim. Volta a surgir a cor…

Palavras numa noite quente:
- Dei muita bandeira a olhar para ti hoje.
- Porquê é que dizes isso?
- Uma amiga até me veio perguntar quem era a menina do vestido roxo…
- (…)
- Tive muitas saudades tuas…
- Não me pareceu…
- É verdade. Acredita em mim!
- Está bem (só hoje)…
- …
- …

É tão fácil cair em tentação.
É tão simples fazer promessas.
É tão normal estar contigo (apesar de não estarmos juntos há tanto tempo)...

Tu… é que me dás a volta à cabeça…
Por isso, podes voltar a colorir a minha vida (estou à espera).

Efectivamente roxo é a cor da moda
Afectivamente passada