quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Um olhar assim

Gostava de saber olhar assim…
Com o desprendimento, de quem não tem nada a perder
Com a certeza, de quem não tem nada a esconder
Com a liberdade, de quem não precisa de palavras
Gostava de saber olhar assim…
Transmitindo aromas de verdade
Partilhando os sabores do amor
Oferecendo sons transparentes
Gostava de saber olhar assim…
De olhos a brilhar de entusiasmo
De alma serena
De coração corajoso
Gostava de saber olhar assim…
Arrancando arrepios quentes
Fazendo ruborizar desejos
Empurrando sorrisos tímidos
Gostava de saber olhar assim… como tu me olhas. Para que pudesses guardar tudo o que não te consigo dar.

Efectivamente um olhar inesquecível
Afectivamente pronta para te olhar

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Disperso…

… é assim que está hoje o mundo para mim. Como se fosse incapaz de atingir o que quer que seja, sem forças para agarrar o que me proponho (o que me propõem), sem vontade de lutar pelo que é meu (que já conquistei), com os sonhos destruídos por uma avalanche de acontecimentos que não chegaram a acontecer e que me demoveram de tentar… Eu… logo eu, que sempre tento… (ou não, dirás!)

E quem dispersou o meu mundo? Quem é que pé ante pé chegou e remexeu nas gavetas… há tanto fechadas? Quem é que se desmanchou em sorrisos ao desarrumar a minha vida? Quem saiu de fininho, com as mãos nos bolsos para esconder as provas evidentes do seu crime? Quem quebrou os elos que havia entre nós… e se afastou assobiando e tentando despistar culpas? (Quem voltou vezes sem conta à procura de abrigo para tempestades no coração?)
E que fique claro que não te culpo de nada.

Eu... (também) não fui capaz. Não fui capaz de concentrar em nós tudo o que estava remexido, dorido, magoado… Não fui capaz de travar a(s) tua(s) chegada(s). Não fui capaz de fechar as gavetas sozinha. Não fui capaz de negar-me aos teus sorrisos. Não fui capaz de investigar as tuas mãos. Não fui capaz de perseguir a tua melodia assobiada. Não fui capaz, simplesmente. Provavelmente estaria num dia como o de hoje… em que o mundo está disperso (para mim…)

Efectivamente disperso
Afectivamente como tu o deixaste…

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Hoje estamos de parabéns…



É verdade o E(A)fectivamente comemora hoje um ano de existência.
Aqui estão bocadinhos de mim, de nós, da vida, que nem sempre é afectiva, que nem sempre efectiva os meus sonhos, os nossos sonhos, mas que me faz tão bem…

Contigo cresci, aprendi, amadureci, desabafei, construí, melhorei, e mais importante, contigo fiz novos amigos... a quem não conheço o rosto, mas que também já fazem parte... Contigo fortaleci amizades. Obrigada efectivamente a todos por serem tão afectivos!
Hoje, fazes-me falta… já não passo sem ti. Obrigada, meu querido blog!


Hoje farias 69 anos… No ano passado quando comecei este espaço… não tive coragem de falar de ti. Mas este blog, é Rosa, como o teu nome, como a tua cor. E foi de Rosa que o céu se vestiu no dia em que te viu partir, numa merecida homenagem à tua vida. Estarás sempre comigo, porque o meu amor por ti é incondicional, avó. Parabéns!

Efectivamente o mundo não será mais o mesmo.
Afectivamente um SER HUMANO, sem igual.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Problema! (de expressão?)

Problema de Expressão - Clã

"Só pra dizer que te Amo,
Nem sempre encontro o melhor termo,
Nem sempre escolho o melhor modo.

Devia ser como no cinema,
A língua inglesa fica sempre bem
E nunca atraiçoa ninguém.

O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.

Só pra dizer que te Amo
Não sei porquê este embaraço
Que mais parece que só te estimo.

E até nos momentos em que digo que não quero
E o que sinto por ti são coisas confusas
E até parece que estou a mentir,
As palavras custam a sair,
Não digo o que estou a sentir,
Digo o contrário do que estou a sentir.


O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.

E é tão difícil dizer amor,
É bem melhor dizê-lo a cantar.
Por isso esta noite, fiz esta canção,
Para resolver o meu problema de expressão,
Pra ficar mais perto, bem mais de perto.
Ficar mais perto, bem mais de perto."


É isto mesmo... As palavras custam a sair. E de repente é como se não significassem aquilo que quero dizer. São menores que os sentimentos... são menores que as minhas angústias, que as minhas vontades. Não chegam para dar voz aos desejos da minha alma. As palavras não bastam para ti. As palavras não chegam para dizer o que sinto... e não consigo... inventar as palavras necessárias.

Efectivamente problemático.
Afectivamente a falta das palavras...

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Peço desculpa...



... alguém me diz qual é o caminho a seguir?


Efectivamente ?
Afectivamente ?

sábado, 5 de janeiro de 2008

Cá estou eu em 2008... (e com os amigos de sempre)

E não há melhor maneira de inaugurar a escrita neste novo ano do que a falar da minha noite de sexta-feira... a falar da amizade, dos amigos de sempre, que sentimos para sempre.
Aqueles que por muito tempo que passem distantes estão sempre lá, aqueles com quem os reencontros são sempre como se nos tivéssemos visto ontem, aqueles que o futuro nunca levará para longe, aqueles ...

Sei.. que juntos superaremos tudo, juntos vamos rir com mais vontade e chorar sem tanta dor, juntos presenciaremos a evolução do mundo e recordaremos com saudade o passado, juntos rir-nos-emos sempre da mesma história, aquela que é contada vezes sem conta... sempre que estamos juntos.


Gosto de saber que vos tenho por perto, apesar da distância física, sinto-vos sempre no coração... E sei que terei sempre o vosso colo! Haverá coisa melhor?

... E o que mais me enternece é ver que juntos construiremos o futuro... que já se reflecte nos olhos dos vossos filhos («a segunda geração», dizemos). O "Bé" e o "Ninis" são a prova que não estávamos errados... são a certeza que passámos por aqui. E agora com mais um a caminho. Os meus sobrinhos lindos... digo-o cheia de orgulho. São frutos de amores que vi nascer... que apoiei, incentivei... que vivi.

Efectivamente uma boa maneira de começar o ano...
Afectivamente os amigos ficam para sempre!