terça-feira, 31 de julho de 2007

Agora não!

Passo a passo, bem devagarinho, vais-te aproximando… Conheço os teus passos. Acompanhei-os, lembras-te?
Os movimentos estudados deixam um rasto de saudades por onde passas, um aroma que se espalha…
Da minha janela vejo-te chegar… Antes mesmo de iniciares o caminho. Sinto-te!
Vens sorrindo… passo a passo, bem devagarinho e com movimentos estudados.
Gostava que soubesses que te tenho notado.
Gostava que soubesses que te estou a deixar aproximar.
Gostava que soubesses que me sinto capaz de te dizer «AGORA NÃO!».
(Mesmo que me custe… é isso que vais ouvir.)

Efectivamente preparada
Afectivamente não vou fazer de conta que nada aconteceu

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Fim-de-semana em Mira

(um pretexto para estar com os meus amigos)

Na sexta-feira estava morta de cansaço, por isso tive que adiar a minha ida para Mira até sábado. Às nove da manhã o meu telemóvel já estava a tocar… “Então, a que horas contamos contigo?”, perguntava uma voz enérgica do outro lado. Mas eu ainda estava incapaz de responder. Os olhos estavam abertos, mas o cérebro estava longe de estar acordado…
Dormi até às 15h. Quando acordei pensei: “Já não vou a Mira fazer nada! Ainda por cima, amanhã tenho que voltar cedo para Lisboa. (Trabalho a quanto obrigas!)”. Deitei-me no sofá. Mas o telemóvel não demorou a tocar. “Amiga, estamos à tua espera! Não dizes nada?”, dizia. A vontade de pegar no carro e percorrer duzentos e muitos quilómetros era pouca, confesso. Mas, não podia defraudar os meus amigos. Essas pessoas, tão especiais, que estão sempre aí quando eu preciso. Esses que com um olhar me lêem os pensamentos. Os que nunca, mas nunca, me falham. “Vou sair daqui a pouco de casa…”, respondi. Em menos de um «AI» comi qualquer coisa, tomei banho, arranjei-me, fiz a mala, meti-me no carro e arranquei em direcção a Mira.
Música nas alturas, o mapa ao lado (não fosse o diabo tece-las), uma garrafa de água sempre à mão e lá fui eu… O telefone tocou entretanto. “A viagem está a correr bem?”, perguntava a voz ansiosa….
Devo confessar que as expectativas não eram grandes…
Duas horas e pouco depois estava no parque de campismo de Mira. E garanto que o esforço valeu a pena… Quando vi aqueles sorrisos enormes, sinceros, felizes… tive a certeza que era ali que queria estar… E as expectativas de um fim-de-semana inesquecível reapareceram!
Jantámos, dançámos, bebemos, rimos, falámos… É tão bom estar com os amigos… Foi uma noite muuuuuito divertida! (Inclusivamente tive oportunidade de ver o Topo Gigio. Sim, sim! O verdadeiro! Quer dizer… de certeza que os criadores do desenho animado se basearam naquela criatura para o criar. Além disso, vi vários KEN’s – executivo, o do carro descapotável e o do que vive na granja - e o próprio do Action Man. A certa altura, pensei mesmo estar a olhar para a prateleira de um supermercado na época de Natal. LOL)
Dormimos pouco, quase nada. Depois de um banho rápido o pequeno-almoço e as despedidas. Parece que foi pouco tempo. Mas valeu mesmo a pena!
Conclusão: Por eles iria a qualquer parte do mundo. Por eles faria a maior viagem de sempre. Por eles, pelos seus sorrisos enormes, sinceros, felizes… tudo.

Obrigada por existirem.

PS. Já sei que estou um pouco lamechas… Mas há certas alturas em que sabermos que os nossos amigos fazem a questão da nossa presença, faz toda a diferença…

Efectivamente sou uma pessoa cheia de sorte.
Afectivamente serei sempre vossa AMIGA!
E não pensem que isto é graxa… Muitos deles nem sabem da existência deste blog…

terça-feira, 24 de julho de 2007

E… outra vez

Tenho tentado (só Deus sabe o quanto) seguir com a minha vida...
Voltei a sorrir, a sair com os meus amigos, a «flirtar», a ver filmes românticos (ou piegas, como preferires) sem chorar, a ouvir a nossa música sem me arrepiar...
Grandes progressos, verdade? Passos largos para umas pernas curtas.
Mas tenho tentado, MESMO! Contudo, às vezes, ainda tropeço em ti… Porquê? Nem me venhas com o discurso do destino e não sei quê, porque já deixei de acreditar. E claramente parece-me que, desta vez, lhe estás a tentar dar um empurrãozinho.
Chegas de mansinho e na esperança de me encontrar igual...
Trazes as mesmas mãos vazias, as mesmas incertezas, o mesmo receio na voz. Mas vejo nos teus olhos a saudade. Confesso, que até me comovi. Mas foi momentaneamente. A insegurança acompanha-te os passos que te guiam até a mim. E eu não vou voltar atrás. Não, enquanto os teus passos não forem firmes. Não, enquanto não vir o mundo nas tuas mãos, enquanto não sentir as certezas, enquanto não ouvir a coragem na tua voz. Não, enquanto não conseguir ver nos teus olhos o amor. Tu sabes que eu mereço tudo isso, já mo disseste.
Por isso vou continuar com a minha vida...

Só para que tenhas noção do tempo a nossa música é o toque do meu telemóvel. O tempo passa, miúdo. E ainda que os dois sabemos que tu serás sempre o meu «miúdo» há coisas que não voltam.

Efectivamente ainda te amo.
Afectivamente quando quiseres dar um empurrão ao destino não te esqueças de todas as vezes que fui a fazer toda a força do mundo a apressar o destino

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Voltei

Na verdade já voltei há uns dias… mas sempre que me sento para escrever chego à conclusão que tenho tantas coisas para contar que não sei por onde começar.
ADOREI Sevilha! É mesmo verdade aquilo que diz a canção: “Sevilla tiene un color especial”. É uma cidade mágica. As pessoas são fantásticas. O clima maravilhoso (Sabem o que é – e isto para as mulheres é mais importante – andar uma semana inteira sem casaco? Mesmo à noite?). A comida é divinal. E o sexo masculino, diga-se de passagem, está bem representado.(As palavras da Adriana soam, ainda, nos meus ouvidos: "Parece que bajaron los dioses del Olimpo") Em resumo, quero ir viver para Sevilha… Como bem sei que isto não vai ser de todo possível, pelo menos por enquanto, ficou prometida uma visita muito proximamente.
Ainda tivemos oportunidade de visitar Cádiz, cidade que recomendo igualmente. Mas a verdade é que depois de Sevilha… é difícil encontrar o mesmo brilho noutra cidade.
Estivemos de passagem ainda em duas cidades: Badajoz (à ida para baixo) e Mérida (na viagem de regresso).
Dias longos… de muito descanso. Valeu a pena. E finalmente já posso dizer que já fui muito feliz em Sevilha.

Efectivamente “Sevilla tiene un color especial”
Afectivamente uma cor que traz felicidade.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Vou de férias outra vez…

Sei que pode parecer estranho, tendo em conta que estive de férias o mês passado. Mas este ano, tentando contrariar a tendência de 2006, em que tirei as férias todas de uma vez, decidi compartimentar o mais possível… (mas também não estou muito satisfeita. Para o ano vou dividi-las ainda melhor, ou tentar, pelo menos…) Daí ter tirado uma semana em Junho e, agora, outra em Julho. Planos não faltam… é uma verdade!
Vou para Sevilha com a minha grande amiga: Adriana.
Estamos a precisar de ouvir as castanholas (se é que me faço entender). A viagem estava há muito planeada... e estes últimos tempos têm-me mostrado que o melhor que eu faço é sair daqui (o mais rapidamente possível.).
A viagem promete descontracção e muuuuito divertimento. Não temos nada previsto… vamos fazer tipo assim, o que nos der na telha.
Prometo contar as novidades quando voltar. Até lá fiquem bem…

Em Junho levei-te comigo. Desta vez, ficas. Foste tu que quiseste assim, por isso não te queixes. Ah! E tu também ficas…lol

Efectivamente de férias
Afectivamente sinto-me LIVRE!

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Doença ou cura?

Ontem, enquanto estava a passar umas fotos para o computador e trocava mensagens com um amigo (colorido?) lembrei-me de uma frase que sempre me disse muito... Foi então, que fui à procura do CD dos Ornatos Violeta (ai, que saudades que eu tenho) para ouvir a música que continha a dita frase e, perceber se ainda fazia sentido ou se estava curada... Continua a fazer sentido. Todo o sentido. Talvez, faça ainda mais sentido, agora...

"O amor é uma doença quando nele julgamos ver a própria cura."

... Mas quem não precisa de ser curado? (Nem que seja só um bocadinho?) Senão o que estava eu a fazer naquela troca de mensagens perigosa?

Afinal o amor é uma doença ou uma cura?


O amor. O amor... Sempre o amor...

Efectivamente uma doença.
Afectivamente (espero) que tenha cura;)

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Uma decisão (importante)! Walk away...

Custou, mas foi. E agora que está decidido não há volta atrás…

Duas decisões importantes em menos de duas semanas… Estou a ficar pró.

O Ben diz tudo… neste tema, às vezes, temos mesmo que partir p’ra outra, por muita mágoa que isso nos traga.

Walk away

"Oh no! Here comes that sun again.
And (that) means another day without you my friend.
And it hurts me to look into the mirror at myself.
And it hurts even more to have to be with somebody else.

And it's so hard to do and so easy to say.
But sometimes - sometimes,
you just have to walk away - walk away.

With so many people to love in my life, why do I worry about one?
But you put the happy in my ness, you put the good times into my fun.

And it's so hard to do and so easy to say.
But sometimes - sometimes,
you just have to walk away - walk away and head for the door.

We've tried the goodbye so many days.
We walk in the same direction so that we could never stray.
They say if you love somebody than you have got to set them free,
but I would rather be locked to you than live in this pain and misery.
They say time will make all this go away,
but it's time that has taken my tomorrows and turned them into yesterdays.
And once again that rising sun is droppin' on down
And once again, you my friend, are nowhere to be found.

And it's so hard to do and so easy to say.
But sometimes, sometimes you just have to walk away, walk away and head for the door.
You just walk away - walk away - walk away.
You just walk away, walk on, turn and head for the door."

Efectivamente de saída.
Afectivamente vou-te ter sempre aqui...

terça-feira, 3 de julho de 2007

Cansada! Vá, farta!

Estou um pouco cansada que estejam sempre a avaliar os meus comportamentos.

E estou mais cansada, ainda, que me venham justificar os comportamentos dos outros.

Estou farta que essas justificações não sejam bem argumentadas.

E estou, ainda, mais farta que justifiquem os seus comportamentos baseados nos meus.

Mas que idade é que temos?
Cansei-me. Fartei-me.
Não me falem mais desse tema. Please! Se cada um é como é, eu respeito! Mas, por favor, respeitem-me a mim também.

Efectivamente cansada.
Afectivamente farta.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Conversas coloridas (Parte II)

(e espero que última)

Palavras numa fila de trânsito de sexta-feira à tarde...

- Veste-te de AZUL e... anda!
- ... (silêncio)

Há palavras que não devíamos dizer... menos ainda quando não estamos certas delas. Talvez por isso os teus silêncios...
Mas tenho que te dizer... NÃO ME PROVOQUES! Esse não é o caminho para arrancares de mim as palavras que queres ouvir. Acredita!

Efectivamente uma conversa sem cor.
Afectivamente o arco-íris só aparece em dias de chuva e sol.