terça-feira, 29 de abril de 2008

Hay amores... (como el nuestro)

Por fim encontrei...

Afinal, há amores iguais ao nosso...

Efectivamente real
Afectivamente possível

(BSO do filme "Amor em tempos de cólera")

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Amor ou consequência?

Já não sei se és amor...

Talvez sejas a consequência de te ter amado tanto.

Efecticamente AMOR.
Afectivamente CONSEQUÊNCIA.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Por dizer...

Sei que estou em falta contigo.
Não é de agora... Já lá vão muitos dias.
E eu continuo sem cumprir.
Na verdade não sei bem porquê?
Agora mesmo parece-me tão fácil de fazer.
Acredito mesmo, neste momento, que seria capaz (de te dizer)...
Mas depois, nas alturas certas, falho!
O mundo desmonta-se aos meus pés.
E uma sensação de impotência apodera-se de mim,
Mesmo tendo consciência que posso mudar os acontecimentos.
É uma tortura: querer-te desta forma e não fazer nada por te ter.
Desculpa, deixar-te assim, tantas vezes...
À espera das minhas atitudes.
Pendurado na emoção das incertezas... que suavemente te sustentam os dias.
E já lá vão muitos dias.
Questiono o que me impede de fazer o prometido?
E não há respostas em mim.
Sei que estou em falta contigo…
Mas as palavras não querem sair.
Irónico… Tenho medo de não ir a tempo.
E o descompasso fui eu quem o criei.
Sei que esperas mais de mim do que o reconhecimento da falta…
Simplesmente não consigo ultrapassar-me. Sou eu… o obstáculo entre nós.
Mas aqui que ninguém nos ouve:
AMO-TE, com a certeza de querer acordar todos os dias a teu lado, com vontade de adormecer enredada em ti todas as noites, convicta de ser capaz de aturar os teus maus dias, certa de que vais continuar a segurar-nos nas minhas indecisões, com o desejo de nos multiplicarmos em crianças morenas de olhos verdes e indecisões clubistas, sem duvidar ser capaz de gostar dos teus defeitos para sempre, sem temer mostrar-te o meu lado “lunar”, acreditando que só contigo serei feliz. AMO-TE de uma forma tão desmesurada, que não compreendo o que me impede de to dizer… E ficar assim, em falta contigo… já lá vão tantos dias.

Efectivamente por dizer.
Afectivamente dito.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Senti-te a falta

Hoje, vesti aquela camisa que me ofereceste... aquela, que compraste com o teu primeiro ordenado. Lembraste? Coloquei as argolas que usei no nosso primeiro encontro. Pintei as unhas da cor que tu mais gostas e carreguei no verde dos olhos, pois lembrei-me que sempre disseste que me ficava bem. Vesti os meus jeans justos, que tanto adoravas ver-me usar. Calcei os sapatos azuis que comprei contigo numa loja recôndita, numa ruela esguia da Nazaré. E peguei no casaco azul, que levei atado à cintura a todos os concertos que fomos naquele ano.

Hoje, senti-te a falta. Vesti-me de ti. E mascarada do que já não sou, do que já não somos, flutuei na tranquilidade. Encontrei-te neste caminho perdido, que nos levou para longe e senti-me amparada. Respirei-te novamente e saciei-me nesse perfume estonteante, que acalma e agita as ideias simultaneamente e revivi emoções. Olhei-te profundamente nos olhos, que sempre me aconchegaram e gritei sem medo. Segura, neste porto de abrigo, custou-me sair da personagem e voltar a representar neste palco que (sozinha) escolhi.

Hoje, senti-te a falta, é certo... Contudo gosto do caminho que trilhei sem ti... Não sei se voltaria atrás... Mas se o fizesse seria certamente para te dar a mão e trazer-te comigo.

Queres mascarar-te?

Efectivamente senti-te a falta.
Afectivamente visitei-te... mascarada!