sábado, 25 de abril de 2009

25 de Abril Sempre!

Há muito tempo, que todos os anos, por esta altura, ouço a mesma história…
É uma história recente, que não vivi… mas que me pertence.
É uma história agitada, que trouxe tranquilidade e esperança.
É uma história que me orgulha, porque apesar de não a ter vivido é também minha e tranquiliza-me saber que há precisamente 35 anos houve alguém que «lutou», para que hoje «eu» tivesse esperança… para que «eu» hoje fosse livre!

E depois do adeus

Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder.
Tu viste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci.
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor
Que aprendi.
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós.

25 de Abril Sempre!

(Gostava muito que esta fosse também um dia a nossa senha. Talvez, nessa madrugada, tantas vezes esboçada, em que queiras, de novo, ser livre.)

Efectivamente a esperança de Abril
Afectivamente: E depois do adeus?

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Sol de Inverno

Sabe Deus que eu quis
Contigo ser feliz
Viver ao sol do teu olhar,
Mais terno.
Morto o teu desejo
Vivo o meu desejo
Primavera em flor
Ao sol de inverno
Sonhos que sonhei
Onde estão?
Horas que vivi
Quem as tem?
De que serve ter coração
E não ter o amor de ninguém?
Beijos que te dei
Onde estão?
A quem foste dar
O que é meu?
Vale mais não ter coração
Do que ter e não ter, como eu.
Eu em troca de nada
Dei tudo na vida
Bandeira vencida
Rasgada no chão,
Sou a data esquecida
A coisa perdida
Que vai a leilão.
Sonhos que sonhei
Onde estão?
Horas que vivi
Quem as tem?
De que serve ter coração
E não ter o amor de ninguém?
Vivo de saudades, amor
A vida perdeu fulgor,
Como o sol de inverno
Não tenho calor.

(Porque, às vezes, o sol só não chega para nos aquecer! Porque há dias que custam mais a passar na saudade. Porque há pessoas, que mesmo na ausência, não deixam de fazer sentido. Porque há sentimentos que não passam, apesar do tempo passar. Porque há músicas que fazem todo o sentido sempre!)

Efectivamente num sol de inverno...
Afectivamente sem calor!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Passo a passo...

O caminho para a felicidade também se faz deixando que as pessoas nos surpreendam...

Efectivamente (ainda) de boca aberta...
Afectivamente construíndo o caminho para a felicidade

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Cobarde...

Falta-me a coragem de AMAR...

Achas que consegues perdoar-me (isso), (por agora)?

Efectivamente cobarde.
Afectivamente tentando encontrar-me

(Desculpa-me, mas gosto tanto do que nós ainda poderemos ser, que achei que gostarías de uma explicação... Juro, é mesmo falta de coragem)