… é assim que está hoje o mundo para mim. Como se fosse incapaz de atingir o que quer que seja, sem forças para agarrar o que me proponho (o que me propõem), sem vontade de lutar pelo que é meu (que já conquistei), com os sonhos destruídos por uma avalanche de acontecimentos que não chegaram a acontecer e que me demoveram de tentar… Eu… logo eu, que sempre tento… (ou não, dirás!)
E quem dispersou o meu mundo? Quem é que pé ante pé chegou e remexeu nas gavetas… há tanto fechadas? Quem é que se desmanchou em sorrisos ao desarrumar a minha vida? Quem saiu de fininho, com as mãos nos bolsos para esconder as provas evidentes do seu crime? Quem quebrou os elos que havia entre nós… e se afastou assobiando e tentando despistar culpas? (Quem voltou vezes sem conta à procura de abrigo para tempestades no coração?)
E que fique claro que não te culpo de nada.
Eu... (também) não fui capaz. Não fui capaz de concentrar em nós tudo o que estava remexido, dorido, magoado… Não fui capaz de travar a(s) tua(s) chegada(s). Não fui capaz de fechar as gavetas sozinha. Não fui capaz de negar-me aos teus sorrisos. Não fui capaz de investigar as tuas mãos. Não fui capaz de perseguir a tua melodia assobiada. Não fui capaz, simplesmente. Provavelmente estaria num dia como o de hoje… em que o mundo está disperso (para mim…)
Efectivamente disperso
Afectivamente como tu o deixaste…
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
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2 comentários:
A nossa vida e o nosso coração são como um puzzle: contruímo-lo com imenso afinco para a qualquer momento chegar uma 'tempestade' que o desarruma e deixa as peças soltas outra vez. Mas a piada está aí: podes sempre voltar a juntar a peças de forma diferente. Resultado: um renovado puzzle, pronto para ser percorrido por novos peões;)
Forcinha! A tua hora vai chegar amiga.
Amanhã estarás mais concentrada, e depois ainda mais, and so on...
Até lá, uma beijoca.
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