segunda-feira, 3 de maio de 2010

Eterno

Basta despedir-me para que arranjes uma forma de voltar... Foi sempre assim! Não sei como me lês na distância? Mas sabes melhor do que ninguém o que significa para mim o tempo, os silêncios, a vontade e a falta dela também!
Surpreeendes-me com detalhes, aproximas-te seguro, afirmas-te implacável ... e eu deixo-me levar... eu quero deixar-me levar. Sabes que apesar de todas as minhas inseguranças eu tenho uma certeza: és tu! Não sei quanto tempo mais pode demorar para que te dês conta disso, também não quero saber... porque o meu amor por ti aguenta a eternidade. E passado todo este tempo... só uma coisa mudou. Antes esperava-te quieta, muda, escura, fria. Hoje, vivo a vida ao limite, no dia que voltares tratarei de te ter tudo como deixaste. E eu terei vivido também...
Só isso mudou, de resto... continuo à espera, à tua espera. Pois nesta longa caminhada que é a distância e que escolhemos viver nunca ninguém me preencheu como tu...
Volta sempre que quiseres, meu amor...
Estarei aqui, à tua espera!

Efectivamente rendida
Afectivamente - obrigada por me recordares que hoje era o nosso dia -

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