Sabe Deus que eu quis
Contigo ser feliz
Viver ao sol do teu olhar,
Mais terno.
Morto o teu desejo
Vivo o meu desejo
Primavera em flor
Ao sol de inverno
Sonhos que sonhei
Onde estão?
Horas que vivi
Quem as tem?
De que serve ter coração
E não ter o amor de ninguém?
Beijos que te dei
Onde estão?
A quem foste dar
O que é meu?
Vale mais não ter coração
Do que ter e não ter, como eu.
Eu em troca de nada
Dei tudo na vida
Bandeira vencida
Rasgada no chão,
Sou a data esquecida
A coisa perdida
Que vai a leilão.
Sonhos que sonhei
Onde estão?
Horas que vivi
Quem as tem?
De que serve ter coração
E não ter o amor de ninguém?
Vivo de saudades, amor
A vida perdeu fulgor,
Como o sol de inverno
Não tenho calor.
(Porque, às vezes, o sol só não chega para nos aquecer! Porque há dias que custam mais a passar na saudade. Porque há pessoas, que mesmo na ausência, não deixam de fazer sentido. Porque há sentimentos que não passam, apesar do tempo passar. Porque há músicas que fazem todo o sentido sempre!)
Efectivamente num sol de inverno...
Afectivamente sem calor!
sexta-feira, 24 de abril de 2009
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