Palavras numa noite de surpresas… em que estávamos encurralados.
(Não há um «boa noite» para início de conversa nem nada, pois assim como assim já não estamos habituados. Não há um «Tudo bem?» ou «Estás boa?», pois com a idade vamo-nos tornando mais directos e centrando-nos no que mais nos interessa – digo eu!-):
- Para onde vais a seguir?
- Ainda não sei.
- Depois diz-me… Eu quero ir contigo!
- Ok…
(… Já de saída sinto um mão – aquela mão – no meu braço):
- Olha lá, não te estás a esquecer de nada?!
- (Irónica) Não… Tenho a mala e o casaco…
- (Indignado) De mim?!
- (Sorriso). O meu carro está cheio…
- Vamos na minha carrinha… Os teus amigos podem vir connosco.
- Não quero deixar aqui o carro. Desculpa!
- Mas eu quero ir contigo!
(…)
Infelizmente (ou não) não vai dar… Esta noite nem de azul, nem de vermelho, nem de verde…
Pois mesmo que não tenhas reparado o mundo girou… e eu estou a léguas de ti… das tuas palavras… das tuas cores… Aqui, onde estou, não consigo sequer perceber quais são as tuas tonalidades…
(E não vale a pena lamuriares-te às minhas amigas… foram elas as primeiras a abrir-me os olhos… Foram elas as que mais se empenharam em mostrar-me que há cores que raramente combinam. Get it?)
Efectivamente com tanta cor por aí...
Afectivamente à descoberta do arco-íris!
terça-feira, 31 de março de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Se não combinam, não combinam. É melhor nem experimentar.
Enviar um comentário