Tenho tentado (só Deus sabe o quanto) seguir com a minha vida...
Voltei a sorrir, a sair com os meus amigos, a «flirtar», a ver filmes românticos (ou piegas, como preferires) sem chorar, a ouvir a nossa música sem me arrepiar...
Grandes progressos, verdade? Passos largos para umas pernas curtas.
Mas tenho tentado, MESMO! Contudo, às vezes, ainda tropeço em ti… Porquê? Nem me venhas com o discurso do destino e não sei quê, porque já deixei de acreditar. E claramente parece-me que, desta vez, lhe estás a tentar dar um empurrãozinho.
Chegas de mansinho e na esperança de me encontrar igual...
Trazes as mesmas mãos vazias, as mesmas incertezas, o mesmo receio na voz. Mas vejo nos teus olhos a saudade. Confesso, que até me comovi. Mas foi momentaneamente. A insegurança acompanha-te os passos que te guiam até a mim. E eu não vou voltar atrás. Não, enquanto os teus passos não forem firmes. Não, enquanto não vir o mundo nas tuas mãos, enquanto não sentir as certezas, enquanto não ouvir a coragem na tua voz. Não, enquanto não conseguir ver nos teus olhos o amor. Tu sabes que eu mereço tudo isso, já mo disseste.
Por isso vou continuar com a minha vida...
Só para que tenhas noção do tempo a nossa música é o toque do meu telemóvel. O tempo passa, miúdo. E ainda que os dois sabemos que tu serás sempre o meu «miúdo» há coisas que não voltam.
Efectivamente ainda te amo.
Afectivamente quando quiseres dar um empurrão ao destino não te esqueças de todas as vezes que fui a fazer toda a força do mundo a apressar o destino
terça-feira, 24 de julho de 2007
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4 comentários:
E até que ponto se espera por alguém??? Valerá a pena esperar?! A ilusão de que se "vê", quando afinal basta abanar e uma onda de poeira levanta-se para mostrar o que realmente está por baixo. Não sei, fica para cada um decidir...
Os "miudos" são assim, cheios de promessas incertas! Querem tudo mas não sabem percorrer os caminhos certos para o terem com firmeza, como deveria ser.
Eu sei, também eu tenho um de mãos vazias em casa!
De facto, as pessoas não entram na nossa vida [neste caso, no nosso blog!] por acaso. Revejo-me letra por letra nestas tuas palavras. Não sei se já acompanhavas o "sorrisos" quando escrevi um post intitulado "Tempo de pausa". Vejo agora que também podia ter sido escrito por ti.
vês? Tá a melhorar, dá tempo ao tempo...
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