Temo os prazos de validade.
Quantas vezes estou prestes a deliciar-me com um iogurte de pedaços de pêssego, quando reparo que já não está dentro do prazo?
Quantas vezes dou por mim a saborear um bombom e me deparo com uma data antiga no pacote?
Quantas vezes depois de comer a última madalena descubro que está fora da validade?
Quantas vezes...?
Mas afinal quem é que define o tempo das coisas? Quem determina o que pode algo durar?
Temo os prazos de validade.
Mas confesso...
O que me angustia é reler o que escrevo e perceber, dias depois, que já nada faz sentido.
Volto a perguntar: Mas afinal quem é que define o tempo das coisas? Quem determina o que pode algo durar?
Só sei que não sou(fui) EU.
E olhando tranquilamente para a data... sei dizer-te que EU ainda estou no tempo, que EU vou a tempo de amar e que EU tenho todo o tempo...
E TU? Que tempo trazes contigo?
Efectivamente fora do prazo de validade.
Afectivamente mais atenta aos "produtos" que trago para casa.
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3 comentários:
Acho que deves estar sempre atenta à qualidade dos 'produtos' que metes casa adentro.
Agora, concordo plenamente com a questão dos prazos.
Também me angustia reler coisas que fizeram todo o sentido na altura e dias depois, ou apenas horas, já nada me dizem. Mas sabes que mais amiga? Acho positivo. Estamos em evolução constante, mudamos a toda a hora (mais de cabeça do que de penteado até!). E é bom que escrevamos para que aquele sentimento, aquele estado de espírito, aquelas enormes convicções que, com o tempo, acabam por perder força, fiquem registadas para nos lembrarmos de quem fomos e já não voltaremos a ser, ou talvez sim...
Parar é desesperar...Mudar é avançar;) Turbo a fundo!
Eu já não digo nada...a cerveja (que era um espectáculo e não era verde...), tambem estava fora de prazo!
...Mas o teu prazo decides tu Pi!
Muitas vezes não há qualquer problema em consumir um "produto" fora do prazo de validade. Mas há sempre que estar atento ao que se leva para casa :)
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