quarta-feira, 10 de outubro de 2007

O tempo…

Há já algum tempo que tenho a sensação que tenho um problema (grave) com o tempo…

Ou não chego a tempo.
Ou chego antes de tempo.
Ou deixo passar tempo de mais.
Ou acabo antes de tempo.
Ou perco tempo.
Ou já não há tempo (que nos valha).
Outras vezes passo pelo tempo (sem o notar).
Muitas outras vezes o tempo passa por mim (silencioso).

Uma angústia constante.
Como se um cordão umbilical me ligasse ao ponteiro dos segundos. Esse ponteiro que nunca pára e que, às vezes, se esquece de andar!
Entretanto, a vida escorre-se entre os dedos e não há nada que possa fazer para a travar. Corro. Tento apanhar-lhe o ritmo. Canso-me. E deixo-me ficar… Quieta. À espera… do tempo.
Muitas vezes tento fazer a vida girar, mas é como empurrar uma parede. Faço força. Muita. Mas os braços desobedecem-me e desistem. Sento-me. E deixo-me ficar…Quieta. À espera… do tempo.

No outro dia percebi! Ao ler as sábias palavras de William Shakespeare entendi, a culpa não é do tempo… são os estados da alma…


“O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que têm medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.”



Efectivamente perdida no tempo…
Afectivamente amar-te-ei pela eternidade.

1 comentário:

Sophia disse...

O teu tempo é diferente... não é o das horas, minutos ou segundos. Para ser sincera, não sei quem foi a mente brilhante que decidiu que tinha que ser assim! Passamos anos sem viver nada, e de repente, num segundo, crescemos e transformamos os sonhos em realidade. Só temos que ter paciência...e deixar o tempo convencional passar!...
A nossa hora há-de chegar!