sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Acabo de constatar (!)

(que) Tenho saudades do teu perfume...



Mas como nunca me deixei guiar pelo olfacto...


Efectivamente consciente.(Terei que apurar os sentidos)
Afectivamente mudarei... brevemente esta forma de ser (espero).

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Everything means nothing...

Houve alturas em que cheia de coragem não sabia o que dizer-te...

Depois, tinha as palavras certas e faltou-me a coragem...

Agora, quando tinha tudo, simplesmente não me apeteceu...

Juro-te que gostava de me poder explicar (ainda que não encontro justificação para mim)...
Juro-te que tento ser diferente (mas raramente consigo)...
Juro-te que não desisti de ti (apesar de demonstrar o contrário).

Espero que possas desculpar-me...
Espero que tentes compreender-me...
Espero, sinceramente, encontrar-te igual!



Efectivamente sem vontade.
Afectivamente sem remédio.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Para este Natal...

... a minha prenda...
...eu quero que seja...


...um ACTION MAN (ou em português: homem em acção).


E posso já dizer que tenho uma ideia bastante definida em mente. Não tem grande cabedal, mas depois de estar em acção ninguém o pára (não levem isto para o mau sentido...).

Por isso, Pai Natal não te esqueças deste pedido. Porque até já comprei um sapatinho à medida.

Efectivamente accionada.
Afectivamente cheia de espírito natalício.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Conversas Coloridas (Parte VI)

Palavras numa noite gelada, 2 graus (para ficarem com uma ideia)...

Conversa de circunstância (enquanto esperávamos por uma amiga) depois de um longo silêncio, um silêncio de meses... (com várias tentativas fracassadas de ambas partes para que o silêncio terminasse).

- Ela está a demorar...
- Parece que se esqueceu que não estamos propriamente no verão. Está tanto frio... Já não estou habituada! Em Lisboa não estão estas temperaturas...
- Pois não, realmente tens razão.
(...Muitas palavras vieram depois para ajudar a aquecer a noite...)

- (Mas...como sabes das temperaturas na capital? Outro dia perguntarei...)


Adoro o vermelho, sempre te disse que preferia essa cor, na altura recordo que to disse com ódio, para te enraivecer. Mas já passou... Mudei. Mudámos. E estou tão feliz com isso. Tanto... que fiz questão de to dizer. E tu voltaste a fechar-te. Eu sei que esperas mais palavras... eu sei que anseias a verdade. Prometo-te que não tardará.

O azul afastou-nos... muito. E o tempo doeu. O vermelho (cor quente) trouxe-te até mim novamente. Não irei esquecer...

Efectivamente perplexa com tantas palavras, que parecem novas, vindas ti.
Afectivamente consciente de que me faltou coragem.

domingo, 18 de novembro de 2007

49,50 euros

É o preço do bilhete de comboio... Foi o preço que paguei para ir de fim-de-semana (o tal... que parecia não querer chegar) e...

... devo dizer (em abono da verdade): Que dinheiro tão bem gasto!

Como para bons entendedores meias palavras bastam... vou apenas revelar que foi um fim de semana colorido.
Fico-me por aqui;)


Efectivamente valeu a pena
Afectivamente nunca mais chega o próximo

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Thank God it's Friday!

Eu gosto muito de fins-de-semana de uma forma geral (Quem não?). Posso descansar, rever os amigos e a família, estar com os meus "pims", divertir-me sem olhar para as horas, comer decentemente, etc.
Mas gosto, e gosto muito, deste fim-de-semana em concreto... Porquê?
Porque promete!
E há promessas que têm mesmo de ser cumpridas. E eu juro que este fim-de-semana vou cumprir tudo o que tenho vindo a prometer...

Por isso venha ele (fim-de-semana, entenda-se) ;)

Efectivamente ansiosa
Afectivamente a hora parece não querer chegar...

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Conversas Coloridas (Parte V)- Novamente

Quando me estava a preparar para escrever um post sobre as saudades que eu tinha das Conversas Coloridas e da pessoa com quem as mantenho... elas surgem novamente... Assim... naturalmente... e com a magia de sempre (como só tu sabes).

Palavras numa noite fria...

- Parabéns! Espero que tenhas um resto de dia feliz, rodeado de todos aqueles que mais gostas...

- Obrigado! Agora entrei na fase do vinho do porto: quanto mais velho, MELHOR!
(Espero que possas manter essa promessa)

Mas, e como não podia deixar de ser, nem tudo foi dito...
Ficam aqui as minhas palavras que não quiseram sair... Mas que não tardarão a causar efeitos;)

"Porque um dia me disseste que a essência esteve sempre lá. Quero que saibas,que apesar dos teus silêncios, que não compreendo, nada mudou... A essência continua lá!"

Efectivamente sempre fui apreciadora de um bom vinho do porto;)
Afectivamente volto a sentir a essência;)

Era mesmo isto, pá!

(Há já algum tempo que sinto isto... mas as palavras nunca chegavam para contar o que me ia na alma, tal era o turbilhão de sentimentos. Um dia ao abrir o e-mail descobri uma mensagem com o título: "Crise de los veinte tantos anõs" (sim estava em espanhol e tive que traduzir). Olhei para o remetente: Adriana - a minha grande amiga, aquela pessoa que me conhece como ninguém, que mesmo à distância sabe o meu estado de espírito, como dizem os americanos "a minha pessoa" -. Decidi abrir o e-mail. E lá estava tudo o que queria dizer. Resumidamente, como é óbvio. Mas é isto: as mudanças, as incertezas, os medos... Uma crise... parece que conhecida como a Crise do quarto de vida.)


Crise dos vinte e tal anos…Chamam-lhe a crise do quarto de vida.
Começas a sentir-te inseguro e a perguntar-te onde é que estarás daqui a um ano ou dois e quando reparas que apenas tens noção do sítio onde estás agora entras em pânico.
Começas a dar conta que há imensas coisas sobre ti mesmo que não sabias e nem sequer gostas delas.
Começas a aperceber-te que o teu círculo de amigos está cada vez mais pequeno.
Começas a ter mais dificuldade em combinar coisas com os teus amigos de sempre e, cada vez mais, ir beber uma “jolita” é a desculpa ideal para por a conversa em dia.
As multidões já não são tão divertidas e, por vezes, até te incomodam.
Tens saudades dos tempos de escola e de socializar com os grupos que tinhas então. Contudo, já percebes que enquanto alguns eram amigos de verdade, outros não eram assim tão especiais quanto isso.
Começas a perceber que há muitas pessoas egoístas e que se calhar muitos dos que consideravas próximos não são propriamente as melhores pessoas que conheceste, e que muitas pessoas com as quais havias perdido contacto ao longo do tempo se tornaram pessoas importantes para ti.
Agora ris-te com mais vontade, choras com menos lágrimas e com mais dor.
Quando sofres um desgosto de amor perguntas-te como pudeste amar tanto uma pessoa que te fez tanto mal. Ou talvez, todas as noites te deites na esperança de encontrar alguém que realmente valha a pena.
De repente parece que todas as pessoas que conheces namoram há anos e muitos dos teus amigos começam a dar o nó. Também podes estar a amar alguém de verdade e simplesmente não tens a certeza se estás preparado para dar um passo tão definitivo
Agora atravessas as mesmas emoções uma e outra vez e falas com os teus amigos sobre os mesmos assuntos até a exaustão porque precisas de mais tempo para tomar uma decisão.
Os engates e as curtes de uma noite já não fazem sentido e embebedar-te e fazer figuras tristes começa a parecer-te realmente estúpido.
Sair três vezes por fim-de-semana é desgastante e implica gastar muito dinheiro para o teu pequeno ordenado.
Olhas para o teu trabalho e pensas que talvez não estejas, nem por sombras, perto do que imaginaste para ti. Mas procurar um novo trabalho implica ter que começar desde o zero e isso assusta-te.
Tentas diariamente entender-te a ti mesmo e fazes um esforço para perceber o que queres.
As tuas opiniões estão mais estruturadas.
Observas os outros e encontras-te a ti mesmo.
Às vezes, sentes-te genial e invencível… outras sozinho, com medo e confuso.
De repente procuras o teu passado, mas percebes que o passado está cada vez mais longe e por isso não há outra opção que não seja ir avançando.
Preocupas-te mais com o futuro.

Todos nós, que temos vinte e tal anos, já pensámos pelo menos uma vez que gostaríamos de voltar aos 17/18.

Vinte e tal anos é um lugar instável, uma estrada com trânsito, mas todos (sim todos) os que por cá já passaram dizem tratar-se da melhor época das nossas vidas. Por isso não podemos desperdiçá-la por causa dos nossos medos.

Parece ter sido ontem que tivemos 18… o tempo voa. Não tarda estaremos nos 30. Há que aproveitar. Façamos valer o nosso tempo. Afinal, a vida não se mede pelos momentos em que respiramos, senão por aqueles em que nos tiram a respiração.


Efectivamente a tentar descobrir-me.
Afectivamente a descobrir-te pouco a pouco.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Fora de prazo

Temo os prazos de validade.

Quantas vezes estou prestes a deliciar-me com um iogurte de pedaços de pêssego, quando reparo que já não está dentro do prazo?
Quantas vezes dou por mim a saborear um bombom e me deparo com uma data antiga no pacote?
Quantas vezes depois de comer a última madalena descubro que está fora da validade?

Quantas vezes...?

Mas afinal quem é que define o tempo das coisas? Quem determina o que pode algo durar?

Temo os prazos de validade.
Mas confesso...

O que me angustia é reler o que escrevo e perceber, dias depois, que já nada faz sentido.

Volto a perguntar: Mas afinal quem é que define o tempo das coisas? Quem determina o que pode algo durar?

Só sei que não sou(fui) EU.
E olhando tranquilamente para a data... sei dizer-te que EU ainda estou no tempo, que EU vou a tempo de amar e que EU tenho todo o tempo...

E TU? Que tempo trazes contigo?

Efectivamente fora do prazo de validade.
Afectivamente mais atenta aos "produtos" que trago para casa.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

É só para vos dizer..

...que tudo pode acontecer...




... mas quando menos se espera...



Efectivamente a vida ainda consegue surpreender-me.
Afectivamente ...